O presidente da Associação Empresarial de Itaiópolis, Marcos Eugênio Cardoso, encaminhou no último dia 27 de setembro ofício a Câmara de Vereadores solicitando informações de quais ações foram tomadas pelo Poder Executivo referente ao trânsito...
Por Gazeta de Itaiópolis | Publicado em 07/10/2011
O presidente da Associação Empresarial de Itaiópolis, Marcos Eugênio Cardoso, encaminhou no último dia 27 de setembro ofício a Câmara de Vereadores solicitando informações de quais ações foram tomadas pelo Poder Executivo referente ao trânsito de caminhões pesados pelo centro da cidade.
Segundo o presidente da AEI, a atitude da Prefeitura em desviar o trânsito de caminhões vazios da Avenida Getúlio Vargas para a Rua Paulo Klodzinski, está prejudicando o comércio da rua e comprometendo as edificações e moradias daquele perímetro.
Ainda, segundo Cardoso, na Audiência pública que foi realizada no dia 30 de agosto, estava entre as ações citadas à limpeza das ruas no centro da cidade. A limpeza, conforme o presidente deveria ser executada pela empresa RIGESA, que explora grande quantidade de madeira in natura (pinus) do município.
Cardoso questionou no oficio a data e o prazo para a execução da limpeza das vias públicas centrais. Frente a inúmeras reclamações de cidadãos e comerciantes, a Prefeitura de Itaiópolis já realizou duas audiências públicas, com objetivo de ouvir a opinião pública sobre o tráfego de veículos carregados de madeira em dias chuvosos pelas estradas do município.
A principal proposta do Poder Executivo é limitar a tonelagem de transporte para o setor madeireiro, principalmente nos dias de chuva, alegando estragos causados na malha rodoviária. Por outro lado, a principal reclamação ainda é de moradores e comerciantes do Centro, devido ao fluxo contínuo de caminhões transportando toras.
De acordo com comerciantes, está ocorrendo acumulo de sujeira (lama) nas ruas centrais, que são trazidas nos pneus dos veículos pesados que vem do interior e passam pelo centro.
Outro problema do trânsito central diz respeito à vibração na via causada pelos veículos, que resulta em rachaduras nas edificações (comércio e moradias). A prefeitura ainda não editou Decreto Lei para limitar o tráfego pesado nas estradas do município nos dias chuvosos. Quanto ao trânsito de caminhões pelo Centro, a única ação foi desviar o trafego dos caminhões vazios, que devem entrar pela Rua Manoel Pedro da Silveira. Os veículos carregados continuam passando pela Avenida Getúlio Vargas.
O secretário de obras do município, Claudinor Krajevski, disse na tribuna da Câmara que a RIGESA promoveria a limpeza das vias públicas centrais e que a Prefeitura estaria adquirindo máquinas de varrer e capina. No entanto, até o momento nada disso acontece.
Leia o ofício resposta enviado pela Câmara no dia 04/10. No Menu Foto no site da AEI e CDL